7ª semana - Estudos e trabalho colectivo nos textos livres

Olá! Esta semana continuámos com a campanha do lixo, mas surgiram dificuldades com alguns cartazes que caíram da parede onde foram afixados. Estamos a recolocá-los noutros lugares. A Rita apresentou o seu estudo sobre a água e o Ernesto também apresentou um estudo sobre plantas e água. No fim da semana, a Catarina apresentou um estudo sobre ouriços-cacheiros. Estamos a gostar muito de ver o trabalho dos colegas e estamos a aprender muito. Esta semana voltámos a ter, na segunda-feira, «A hora das novidades». Consumávamos ter esta actividade, todas as semanas, no 2º e no 3º ano. É um momento em que cada aluno partilha com a turma, se quiser, algo que foi importante para si durante o fim-de-semana passado. O tratamento colectivo dos textos livres, é uma actividade que sempre fizemos. Este ano continuamos a fazê-lo. Esta semana conseguimos, finalmente, terminar o trabalho colectivo no texto da Bruna Almeida. Andámos três semanas a trabalhá-lo porque era grande e surgiram muitas sugestões para melhorar o texto, em termos de lógica e coerência mas também nos aspectos mais práticos da escrita, como por exemplo: regras para construir diálogos. Aqui fica o texto trabalhado que, por sugestão dos colegas, passou a ser o primeiro capítulo de um livro. [atenção: como o blogue não apresenta os parágrafos, a regra aqui é que a cada novo parágrafo muda a cor do texto. ] 1º capítulo Uma aventura no guarda-roupa mágico Era uma vez quatro irmãos. O mais velho era o Pedro, a seguir a Susana, depois o Manuel e por fim, a mais nova, a Lucy, que tinha 12 anos. Certa manhã, começou uma guerra no país onde eles viviam, e a mãe pô-los num comboio para irem o mais longe possível. Chegaram a uma cidade, noutro país, viram uma enorme casa para alugar e entraram. Nessa noite, os quatro irmãos estavam muito cansados e foram logo para a cama. De manhã, quando acordaram, sentiam-se assustados e com saudades dos pais. Era um dia de chuva, muito aborrecido para os irmãos, então a Lucy disse: – Podíamos jogar às escondidas. O Pedro disse: – Não, Lucy…estou aborrecido. – Vá lá, Pedro – disse a Lucy. O Pedro aceitou, contrariado, e começou a contar: – 1,2,3,4… Então foram-se todos esconder. O Manuel escondeu-se atrás dos cortinados, a Susana escondeu-se num armário. A Lucy estava à procura de um lugar para se esconder. Tentou abrir uma porta, não foi capaz, tentou abrir outra e conseguiu! Quando entrou, viu que estava numa sala vazia, apenas havia lá uma coisa com um pano branco gigante por cima. Tirou o pano, viu que era um guarda-roupa enorme. Abriu a porta do guarda-roupa e entrou. Ali só havia casacos peludos. Picou-lhe uma coisa na mão, olhou para trás e viu que estava num bosque cheio de neve, percebeu então que o guarda-roupa era mágico. Lucy reparou num candeeiro e aproximou-se dele. Pôs lá a mão e ouviu um barulho estranho. Era um anão que disse: - Eu sou o Gabriel. Quem és tu? A Lucy respondeu: - Sou uma menina; chamo-me Lucy! Ficaram a conversar durante um bocado e depois o anão perguntou: - Queres vir a minha casa beber um chá e comer sardinhas? A Lucy respondeu: - Sim, por favor! Foram para casa do anão comer, beber e conversar. Quando a Lucy se foi embora disse ao anão: - Adeus, gostei de te conhecer! A Lucy foi-se embora da casa do Gabriel e abriu a porta do armário quando o Pedro acabou de contar: - 100! A Lucy saiu do armário e gritou: - 1,2,3, Lucy não salva ninguém! Quando os irmãos acabaram de jogar às escondidas repararam que já era de noite e nem tinham almoçado, os ponteiros do relógio já marcavam as nove horas. Os irmãos foram jantar e a seguir foram dormir. Passados alguns dias, a mãe telefonou para dizer que a guerra no seu país tinha terminado. Foram para o comboio e regressaram a casa mais felizes do que nunca. Fim